Dar o peixe ou ensinar a pescar?
ou
Quem tem fome tem pressa?
Meus queridos, adorei a percepção que muitos de vocês tiveram no meu post sobre a Crise de 1929, acerca das consequências da falência da crença do self made man liberal e como essa descrença provocou uma desorganização nas identidades individuais e sociais nos EUA da época.
Podemos perceber o vigor dessa premissa liberal ainda nos dias de hoje, pois resiste em muitos de nós a ideia de que o trabalho, seja como for, é o que dignifica o homem. Infelizmente temos uma definição dessa dignidade construída às avessas: O homem digno só se faz a partir do trabalho que, por sua vez, só é visto como tal quando se integra às necessidades do mundo do capital.
Por conta de tudo isso, procurei alguns documentos que podem ajudar a nossa reflexão coletiva. Leiam e continuem participando!
- Vejam o que diz esse historiador: http://www.espacoacademico.com.br/085/85vianna.htm
- Em discurso recente, Mitt Romney, candidato do Partido Republicano à presidencia dos EUA, referiu-se de forma depreciativa a 47% dos eleitores por serem, segundo eles, "dependentes" do Estado, não pagam impostos e, portanto, sempre irão votar em Obama. Vejam o vídeo com as repercussões em: http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---internacio/mitt-romney-romney-presidenciais-estados-unidos-tvi24/1376316-5798.html
- Agora, comparem a ideia de trabalho que está presente nessa canção. Será que o significado para o trabalho o mesmo que leva o candidato republicano a desmerecer quase metade da população dos EUA? E qual será o motivo para o desemprego e a necessidade de viver contando com a ajuda do Estado?