sexta-feira, 3 de julho de 2015

A Revolta da Chibata



O Mestre Sala Dos Mares
(Aldir Blanc e João Bosco)

Há muito tempo, nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu

Conhecido como navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas jorravam das costas dos santos 
Entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
Que, a exemplo do feiticeiro, gritavam então

Glória aos piratas! Às mulatas! Às sereias!
Glória à farofa! À cachaça! Às baleias!
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro!
Que tem por monumento, as pedras pisadas no cais.

Mas faz muito tempo...


 O vídeo acima apresenta a música “O mestre sala dos mares”, que reverencia João Cândido, líder da Revolta da Chibata, um movimento popular, mais precisamente de marinheiros que sofriam tratamentos humilhantes por parte de seus superiores e exigiam melhores condições de trabalho na Marinha brasileira.
Interessante é que durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), a letra da música foi censurada e os compositores foram obrigados a fazer as modificações que aparecem na letra acima.
Para refletir:
Compare as letras apresentadas acima e no vídeo e destaque as expressões que remetam ao fato histórico. Pesquise de que forma eram recrutados os marinheiros brasileiros durante a I República e informações acerca da vida de João Cândido, além dos motivos que teriam levado a censura da música durante a ditadura militar.

16 comentários:

  1. As expressões "bravo marinheiro", "almirante negro", "mocinhas francesas", "jovens polacas e batalhões de mulatas", "rubras cascatas jorravam das costas dos negros pelas pontas das chibatas", "glória à todas as lutas inglórias que através da nossa história não esquecemos jamais" e "que tem por monumento, as pedras pisadas no cais", fazem referência a João Cândido, líder da revolta da chibata. Durante a I República, o recrutamento forçado de marinheiros era comum, visto que o número de interessados em se alistar era muito pequeno. Além disso, jovens excluídos, em maioria negros, muitas vezes indicados pela polícia também eram enviados à marinha. João Cândido nasceu em 1880 em Rio Pardo, interior do Rio Grande do Sul. Mais tarde foi para Porto Alegre, onde ficou aos cuidados do almirante Alexandrino de Alencar que foi responsável por sua entrada na marinha. O "almirante negro", como João Cândido ficou conhecido, foi trabalhar no Rio de Janeiro, onde se destacou por seu espírito de liderança. Aos 20 anos já era instrutor de aprendizes-marinheiros. Participou na missão da disputa pelo Acre, depois foi enviado à Inglaterra para aprender como funcionava o equipamento do novo navio de guerra brasileiro. Lá eles entraram em contato com os marinheiros ingleses que compunham um grupo de proletários organizados e politizados, o que os levou a contestar a situação da marinha brasileira. Os questionamentos passaram a ser discutidos em reuniões e João Cândido, líder dos marujos, pediu o fim da chibata. Então explodiu a revolta, dois encouraçados partiram rumo a baía de guanabara, um deles liderado por João Cândido, após quatro dias a revolta chegou ao fim quando o governo concedeu anistia aos revoltosos. O motivo pelo qual a música foi censurada está relacionado ao fato da música exaltar o poder de liderança de um negro.   Isabela de Lima Martins T: 3B

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  2. Na versão censurada da música, palavras que originalmente seriam "marinheiro", "almirante", "navegar", "negros", "pelas pontas das chibatas" e "de toda tripulação", foram substituídas por "feiticeiro", "navegante", "acenar", "santos", "entre cantos e chibatas" e "do pessoal do porão", respectivamente. As palavras originais (como "marinheiros" e "pontas das chibatas") remetem à Revolta da Chibata, movimento de marinheiros que sofriam com punições duríssimas, eram humilhados e submetidos à condições desumanas de trabalho e que teve como líder o negro João Cândido Felisberto, que ficou conhecido como o “Almirante Negro”. Ele nasceu no Rio Grande do Sul, em 1880, e morreu em 1969. Na Marinha, era prestigiado pelos colegas, sendo frequentemente designado para exercer uma função de liderança a bordo, até mesmo em suas viagens por outros países da Europa. O recrutamento era forçado, arbitrário e recaía sobre pessoas de origem humilde. A marinha, na época, era destino de jovens excluídos e marginais da sociedade, negros em maioria. Era comum esses homens chegarem à marinha indicados pela polícia.O motivo de censura de diversas músicas durante o período da ditadura civil-militar no Brasil (1964 até 1985) foi o medo dos governantes de que a população fosse "contagiada" com as mensagens e conteúdo crítico e revoltoso da música, além de, por ser um governo autoritário e opressor, não aceitava nenhum tipo de crítica ou afronta ao regime vigente. No caso de "O Mestre Sala Dos Mares", a música reverencia João Cândido e a Revolta da Chibata, criticando claramente a Marinha do Brasil, o que levou à sua censura.

    Paula Coelho - nº19 - Turma 3B

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  3. "Marinheiro" foi trocado por "feiticeiro", "almirante" por "navegante", "navegar pelo mar com seu bloco de fragatas" por "alegria das regatas", "negros pelas pontas da chibata" por "Santos entre cantos e chibatas" e etc...A censura de musicas como essa (que crítica a marinha brasileira da época e passa uma mensagem crítica e revoltosa dos maus-tratos dos marinheiros) está ligado ao fato de se encontrarem em uma ditadura militar na época, onde qualquer tipo de rejeição e influência negativa ao regime seria exterminada e abolida, visando uma alienação cada vez maior da população em relação a tais péssimas condições de trabalho. João Cândido (que ficou conhecido como o Almirante Negro) líder do exército de marinheiros da Revolta Da Chibata nasceu em 1880 e faleceu em 1969, buscava uma melhoria nas condições de trabalho destes, que na maioria das vezes eram recrutados a força e sofriam constantemente castigos corporais. Foi bastante reconhecido pelas tantas vezes que lutou pelos direitos de seus colegas da marinha e por suas conquistas como a abolição do uso da chibata na marinha brasileira.
    Giulia Novais
    Turma 3B

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  5. As palavras da letra original que destacavam as ideias que os compositores queriam exaltar, que eram o marinheiro João Cândido e sua participação na Revolta da Chibata, foram alteradas para que seu objetivo não pudesse ser identificado pelos ouvintes. Expressões como ''bravo marinheiro'', ''almirante negro'', ''navegar pelo mar com seu bloco de fragatas'' e ''dos negros pelas pontas das chibatas'', na letra alterada durante a ditadura militar se tornaram, respectivamente, ''bravo feiticeiro'', ''navegante negro'', ''acenar pelo mar na alegria das regatas'' e ''dos santos entre cantos e chibatas''.
    A Revolta da Chibata foi um movimento contra os maus-tratos a que os marinheiros de baixas patentes eram submetidos durante a República Velha. Estes eram frequentemente punidos com chibatadas (daí o nome da rebelião) e aprisionamentos com isolamento. Além disso, eles recebiam baixíssimos salários e trabalhavam em intensas jornadas diárias. É importante ressaltar que o uso da chibata era proibido desde o fim do Império, mas este fato não impedia os comandantes de a utilizarem contra os marinheiros de patentes inferiores, que eram em sua grande maioria negros. O movimento ocorreu quando os marinheiros tomaram controle das embarcações e enviaram um telegrama ao presidente Hermes da Fonseca exigindo seus direitos (caso contrário bombardeariam a capital do país).
    João Cândido Felisberto, um marinheiro negro analfabeto, foi imprescindível para a realização dessa revolta, pois foi ele o líder. Após o movimento ser repreendido pelas autoridades, ele e muitos outros revoltosos foram presos na Ilha das Cobras. Quando solto e considerado inocente, João Cândido encontrava-se amargurado e alucinado, e viveu o resto de sua vida em péssimas condições, morrendo de 1969.
    Os motivos que terim levado à censura da música ''O mestre sala dos mares'' durante a ditadura miliar têm relação com a fato de a figura do negro e de um movimento revoltoso contra o governo serem valorizados na letra, questões não aceitas pelos governantes da época, que defendiam autoritarismo e repressão. João Cândido, na composição, ganha o título de almirante, máxima patente da Marinha (o que ele não chegou a alcançar), fato que poderia ser considerado como outro fator para a censura, já que, por conta da mentalidade racista, muitos governantes militares não aceitariam um cargo tão alto sendo ocupado por um negro.

    Valentina Magno 3C

    http://blog.descomplica.com.br/exercicios-resolvidos/exercicio-resolvido-de-historia-sobre-primeira-republica/
    http://www.infoescola.com/historia/revolta-da-chibata/
    http://www.brasilescola.com/historiab/revolta-chibata.htm
    http://www.oconsolador.com.br/ano5/237/altamirando_carneiro.html

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  7. João Cândido, filho de escravos, nascido no Rio Grande do Sul, já estava a serviço do governo aos 13 anos. Também conhecido como Almirante Negro, foi o líder da Revolta da Chibata. Apesar do castigo por meio da chibata ter sido abolido, ele continuava sendo aplicado e era constante no cotidiano dos marinheiros. O fim das chibatas era o principal foco das revoltas, mas não era o único motivo de insatisfação deles. Além disso, os salários eram baixos, as condições de trabalho eram precárias e ainda reclamavam de má alimentação. A Marinha, formada praticamente por negros e mulatos, vivia nesse cenário, os fazendo remeter ao tempo de escravidão.
    O modo como eram recrutados já era violento e forçado o bastante. Recaía sempre em pessoas de origem simples, que não tinham como se defender. Diferente daqueles que, por terem condições, podiam pagar pela isenção da participação na Marinha. As expressões modificadas após a censura na Ditadura Militar foram: "marinheiro", "almirante", "navegar", "com seu bloco de fragatas", "negros pelas pontas da chibata" e "de toda a tripulação". O motivo pelo qual foi proibida a publicação dessa música sem essa "atualização" foi a mensagem trazida por ela. Remetendo a Revolta da Chibata, a música dava "poder" aos negros e dava razão às revoltas e reivindicações. Tais elementos não se encaixavam no contexto e no objetivo da Ditadura, por isso a censura.
    Gabrielle Cozendey 3C

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    1. http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_chibata/quem_foi_joao_candido.php
      http://www.brasilcultura.com.br/sociologia/revolta-da-chibata/

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  8. O motivo da censura feita a música de Aldir Blanc e João Bosco se deu ao fato dela homenagear um marinheiro negro que havia se revoltado contra o governo, em uma espécie de "quebra" da hierarquia. Dessa forma essa música estaria ofendendo a oficialidade da Marinha ao usar o termo "Almirante Negro ", o que demonstra a existência de um ainda presente preconceito racial, diz ainda (Adir Blanc) que o problema estava na repetição da palavra "negro". Sendo assim até o nome da música foi alterado, de "Almirante Negro","Marinheiro Negro","Navegante Negro" e por fim "O Mestre Sala dos Mares". De acordo com relatos e documentos, desde o Império os marinheiros brasileiros eram quase todos negros recrutados pela polícia, de uma forma forçada, totalmente arbitrária (geralmente os mais pobres eram escolhidos e os mais ricos pagavam uma quantia para a isenção do serviço militar). João Cândido foi o líder da revolta da chibata.Ele redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhoria na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta, sob a ameaça de bombardear a cidade do Rio. Anos depois do acordo descumprido, João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no hospital de Alienados, ao ser liberto passou o resto da vida vivendo na miséria devido a dificuldade de arranjar um emprego (por pressão dos oficiais da Marinha ). Sua primeira mulher, morreu cedo, a segunda, se suicidou e viu o mesmo fim se repetir com uma de suas filhas anos mais tarde. Trechos como: "bravo marinheiro", "almirante negro", "mocinhas francesas", "rubras cascatas jorravam das costas dos negros pelas pontas das chibatas" e "glória à todas as lutas inglórias que através da nossa história não esquecemos jamais", fazem referência a João Cândido.

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  9. Na música original há as palavras "almirante", "marinheiro", , "navegar", "negros", "pelas pontas das chibatas" que faziam referência ao ocorrido na Revolta da Chibata. No entanto a censura imposta pela ditadura militar fez com que essas fossem substituídas por: "navegante", "feiticeiro" "acenar", "santos", "entre cantos e chibatas". A censura foi feita uma vez que a música fazia uma referência à Revolta da Chibata, quando marinheiros, principalmente negros, revindicaram por melhores condições de trabalho. Desta forma, a ditadura queria abafar ou silenciar rebeliões e reivindicações, com o objetivo de "manter a ordem"e a hierarquia de poder, por isso não autorizou uma música que enaltecia o movimento e seu líder.
    O recrutamento de marujos para compor a marinha brasileira ocorria de forma arbitrária e forçada, visto que o número de pessoas que se voluntariavam era pequeno. Desta forma, pessoas (maioria negras) como marginais, excluídos e camponeses simples do interior eram obrigados a cumprir serviço na marinha durante 10 a 15 anos.
    O "Almirante Negro" era como ficou conhecido João Cândido, menino nascidoem 1880 na cidade Rio Pardo (interior do Rio Grande do Sul). Aos dez anos mudou-se para Porto Alegre, onde ficou aos cuidados do almirante Alexandrino de Alencar, amigo da família do patrão de seu pai, que o indicara para ingressar na marinha brasileira como “grumete”. Com o passar do tempo João Cândido adquiriu notoriedade, uma vez que seu espírito de liderança logo o fez destacar-se perante os demais.E ,ao entrar em contato com marinheiros de outros países, sobretudo da Inglaterra,percebeu que eram mais politizados e organizados, fazendo com que fossem mais respeitados. Desta forma, passou a questionar a maneira que eram tratados os marujos no Brasil. Esses questionamentos ganharam popularidade e os marujos passaram a realizar reuniões e mostrar insatisfação com a situação., chegando João Cândido até a pedir o fim da chibata ao então presidente Nilo Peçanha. No entanto nada foi feito, e em 22 de novembro de 1910 – 6 dias após a punição de 250 chibatadas infligida ao marujo Marcelino Menezes – explodiu a Revolta, onde, sob liderança de João Cândido, os marinheiros protestaram contra as condições a que estavam relegados: os baixos salários, a ausência de um plano de carreira e, sobretudo, contra o castigo de impor chicotadas.
    Beatriz Oliveira turma 3A

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  10. Comparando ambos os textos identificamos que devido à censura exercida pelos militares durante a ditadura várias palavras foram substituídas com o intuito de mascarar a mensagem escrita na letra original. Notamos a substituição de “marinheiro” por “feiticeiro” e “almirante negro” por “navegante negro” . Além disso, também há alteração na terceira estrofe onde ao contrário da letra original “de toda a tripulação” é cantado “do pessoal do porão”.
    A música foi lançada em 1975, quando o país estava sob a ditadura militar, por esse motivo era comum que músicas que retratavam acontecimentos associados à manifestações populares que exaltavam heróis, que tinham enfrentado o governo, fossem censuradas de forma a impedir a lembrança do movimento social.
    No inicio do século XX, o recrutamento para o serviço militar na marinha era realizado de forma violenta e arbitrária. A marinha era considerada um órgão disciplinador, sendo assim priorizava o ingresso de criminosos, desocupados e malfeitores que se misturavam aos homens simples vindos do interior.
    João Cândido, por exemplo, era um homem simples. Filho de escravos, desde cedo apresentava interesses relacionados à política. Aos 14 anos se alistou no Arsenal de Guerra do Exército e aos 20, já era marinheiro de primeira classe. João Cândido foi a principal figura no movimento popular conhecido como Revolta da Chibata e recebeu a alcunha de “Almirante Negro”.
    Luísa Desgranges 3A

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  11. Durante a primeira República os marinheiros eram escolhidos pela policia (desocupados, malfeitores e criminosos) .O recrutamento era feito de forma forçada; era escolhido pessoas de origem humilde que não tinham como comprar sua isenção da marinha.Os homens escolhidos sofriam constantes abusos,privações de alimentação e castigos físicos. Lembrando que a marinha era um órgão disciplinador .
    João Cândido foi um marinheiro que entrou na marinha do Brasil com apenas 14 anos, teve uma carreia extensa na marinha , fez diversas viagens pelo Brasil e pelo mundo afora. Muitas delas foram viagens de instrução, no começo recebendo instrução, e depois dando instrução de procedimentos de um navio de guerra para marinheiros mais novos e oficiais recém-chegados à Marinha. No ano de 1908 diversos marinheiros brasileiros foram mandados para Inglaterra para acompanhar o final da construções dos navios de guerra brasileiros. Nessa viagem, João Cândido tomou conhecimento do movimento realizado pelos marinheiros Russos em 1905, reivindicando melhores condições de trabalho e alimentação . João Cândido, ao assumir, por indicação dos demais líderes, o comando geral de toda a esquadra revoltada, controla o motim, faz cessar as mortes, e envia radiogramas pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra brasileira. Foi designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro. Por quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os seus canhões para a Capital Federal. No ultimato dirigido ao Presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira". A rebelião terminou com o compromisso do governo federal em acabar com o emprego da chibata na Marinha e de conceder anistia aos revoltosos". Entretanto, no dia seguinte ao desarmamento dos navios rebelados, dia 27, o governo promulgou em 28 de novembro um decreto permitindo a expulsão de marinheiros que representassem risco, o que era um nítida quebra de palavra, uma traição do texto da lei de anistia aprovada no dia 25 pelo Senado da República e sancionada pelo presidente Hermes da Fonseca, conforme publicação no diário oficial de 26 de Novembro, levado ao Minas Gerais pelo capitão Pereira Leite A música acima retrata a revolta da chibata.As músicas eram censuradas pelo DIP - Departamento de imprensas e propaganda e foram censuradas por oferecerem "riscos" a sociedade a aos bons costumes.

    Julia Guerra , 3B

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    1. http://www.infoescola.com/historia/revolta-da-chibata/
      http://www.brasilescola.com/historiab/revolta-chibata.htm
      http://www.estudopratico.com.br/revolta-da-chibata/

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