Fonte da charge: STORNI. Careta, ano 20, n. 974, 19/2/1927 |
O voto
de cabresto foi muito recorrente na I República no Brasil. Significava a
compra de votos, votar por troca de favores. Nesse processo, os grandes proprietários
rurais, os “coronéis”, ensinavam seus trabalhadores a escrever apenas o próprio
nome para que fosse possível que estes votassem nos candidatos de seus patrões. Essa prática era recorrente em áreas rurais, longe dos centros urbanos.
Para reflexão:
Será que no presente a prática do voto de cabresto existe apenas nos lugares mais afastados dos centros urbanos brasileiros? O que
levaria a sua continuidade nos dias de hoje?
Na minha opinião, hoje em dia ainda existe voto de cabresto, porém de uma forma mais discreta, indireta e em alguns casos intencional. A sociedade brasileira, embora tenha voto secreto e seja uma democracia, é uma sociedade acomodada com seus políticos corruptos.
ResponderExcluirA democracia é um regime politico no qual todos os cidadãos aptos votam em para eleger um representantes dos seus interesses, mas geralmente o eleitor brasileiro é leigo nesse assunto ou está acomodado a votar sem pensar e pronto: não cobrará posteriormente aos seus candidatos às propostas de governo que estes assumiram na campanha.
No entanto, ao mesmo tempo em que este reclama e tem consciência da situação, o mesmo não faz questão de reivindicar direitos ou exigir uma transparência dos resultados e das ações deste que deveria estar expressando o desejo do povo que o elegeu.
Essa falta de informação e descompromisso, muitas vezes, faz com que o eleitor venda seu voto, vote sem compromisso ou vote por recomendação de outro. a participação ativa os eleitores é fundamental para o funcionamento da real democracia, sem isso voltamos ao tempo que o voto não representava realmente a vontade popular, mas sim o voto de cabresto.
Concordo plenamente com a Caroline, pois sabemos que o voto de cabresto era caracterizado pela prática corrupta de obtenção de votos durante República Velha, na qual o coronel era um grande fazendeiro com influência, que utilizava de seu poder econômico para manipular os votos e direcionar o resultado das eleições predominantemente na zona rural. A grande diferença para os dias de hoje, é que naquele tempo o voto era aberto, não havia liberdade de expressão e os eleitores eram fiscalizados e reprimidos violentamente se não seguissem as ordens do coronel; atualmente não se pode controlar ao certo o voto dos indivíduos, mas do mesmo modo como era feito naquela época, são oferecidas oportunidades, troca de favores e até mesmo alimentação (como a sexta básica) como compra de voto. Logo, a atuação do voto de cabresto nos dias de hoje não se restringe apenas aos lugares afastados do centro urbano, até porque, os centros urbanos na contemporaneidade também concentram grande parte da população que não tem tão boas condições financeiras e estariam bastante aptas a aceitação de algum tipo de "auxílio" oferecido por um político corrupto. Portanto, podemos dizer que um dos fatores que contribuem para a continuidade do voto de cabresto é a desigualdade social em uma sociedade capitalista, visto que os direitos básicos dos cidadãos de classe mais baixa quase nunca são levados em conta e por isso, estes precisam encontrar outros meios para arranjar qualquer benefício nesse sistema de segregação social, como: o voto de cabresto.
ResponderExcluirFonte: wikipedia
Nome: Rayra Lopes, turma: 3C
Infelizmente, o voto de cabresto ainda existe no mundo contemporâneo, entretanto não é da mesma forma como era na 1ª republica brasileira. Nesta época o voto de cabresto era caracterizado pelo uso da violenta repressão , já que o voto não era secreto tirando a liberdade de "expressão " por serem controlados pelos coronéis.
ResponderExcluirNa atualidade ainda existe um "controle" e manipulação de votos, porém de uma forma mais indireta e sem o uso da violência como forma de persuasão, mas sim usam a mídia e oferecem benefícios para adquirir os votos. Dessa forma o voto cabresto existe até nos centros urbanos, porque atualmente a desigualdade afeta tanto os centros urbanos quanto os rurais, gerando uma grande parcela da população que necessitaria desses auxílios oferecidos, votando nas pessoas que os ofereceram; entretanto esses auxílios e "benefícios " costumam ser oferecidos por políticos corruptos, que muitas vezes não cumprem com suas promecas... Auxiliando na manutenção de um sistema ruim, o qual favorece a desigualdade e não permite uma condição de vida decente para uma grande parcela da população. Essa grande parcela ainda acredita nos candidatos que oferecem-lhes oportunidades de melhorarem suas condições de vida, mantendo assim o voto de cabresto na sociedade moderna.
Youssef olivier
Turma: 3C
ResponderExcluirO voto de cabresto é uma prática ainda existente nos dias atuais mas ocorre de forma sutil e implícita. Políticos ainda oferecem "vantagens" e "benefícios" aos eleitores desfavorecidos economicamente em troca de voto, e isso não se restringe aos locais mais afastados, pois nos próprios centros urbanos há a concentração de grupos pertencentes a classes baixas que aceitam receber auxílios em troca do voto.
A diferença da forma com que isso ocorria na primeira república, para como ocorre nos dias de hoje é que antes o voto era aberto, e o descumprimento do "combinado" se dava de forma bastante violenta e opressora.
A continuidade dessa prática até os dias de hoje se da por conta da crescente desigualdade social e a necessidade que alguns grupos tem de receberem ajuda, mesmo que vindo de forma corrupta.
Geovanna Mendes, 3B
Embora o voto de cabresto ainda exista, os métodos para utiliza-lo não são os mesmo de antigamente, na época da 1ª República, quando usava-se força física e oferecimento de vantagens ou coisas necessárias, como comida, etc.
ResponderExcluir" coronel também utilizava outros recursos para conseguir seus objetivos políticos, tais como compra de voto, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência."
Atualmente, ainda são dados benefícios àqueles que se submetem ao voto, variando entre os que possuem uma renda econômica baixa, e até mesmo aos que possuem boa economia financeira.
A ajuda ou beneficio que será recebido acaba subindo à cabeça dos que são comprados, sem que se importem com os prejuízos à sociedade que podem ser gerados, além do erro que estão cometendo.
Nome: Lays Serpa
Turma: 3B
O voto de cabresto é uma tática utilizada por muitos políticos até os dias de hoje como forma de conseguir votos, entretanto, de formas diferentes.
ResponderExcluirSe aproveitando por muitas vezes de eleitores de baixa renda, com pouco acesso à condições básicas de vida, muitos políticos fornecem uma "troca de favores" com esse eleitorado para garantir seus votos. Comida, água, até mesmo a compra de votos dentre outras maneiras são algumas das muitas práticas feitas por essa corja de políticos desonestos afim de garantir suas respectivas eleições.
Em meio a esta prática ilegal, hoje o voto de cabresto já não possui as mesmas garantias de antigamente, visto que o voto era aberto. Em tese, atualmente os políticos que são vistos praticando tal atitude estão abertos às sanções impostas pelo STJ e STF.
Fonte: Minha reflexão sobre o tema e as condições atuais de voto.
Aluno: João Vítor, Turma 3B
O voto de cabresto ainda existe no presente, não só em regiões de grande interior. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, por exemplo, as organizações criminosas que são chamadas de "milicias" fazem o papel dos grandes coronéis de obrigar a população local a votar em um determinado candidato.
ResponderExcluirGeovanna Lemos, turma 3B.
O voto de cabresto é muito assimilado à I República no Brasil e, de fato, é uma das marcas desse período. Com a facilidade do voto não ser secreto, os coronéis não só ofereciam favores em troca de votos, como também usavam da força, repressão e do medo como maneira de controlar quem estava votando em quem. Mas vale ressaltar que, atualmente, também há processos análogos ao voto de cabresto, tanto nos centros urbanos como em lugares afastados dele. Uma pessoa pode, através da violência e do medo, controlar se as pessoas estão votando em um candidato específico (como já citado por outra aluna, é o que podem fazer as milícias). Uma diferença se encontra no fato de que como o voto agora é secreto, essa fiscalização é dificultada. As famosas propostas de campanha dos candidatos à cargos políticos também lembram o que ocorria na I República, pois o candidato promete melhorias na vida dos eleitores como forma de persuasão e conquista de determinado grupo eleitoral, podendo estas promessas serem realizadas ou não. Um fator que contribui para a continuidade nos dias de hoje é a ilusão de que, ao votar no candidato, o que lhe foi prometido será feito, pois,como sabemos, o número de cidadãos que vive em condições péssimas de saúde, educação e alimentação e dependem de que o Estado forneça esses e outros serviços é altíssimo, tanto nas áreas rurais como urbanas.
ResponderExcluirPaula Coelho - nº19 - Turma 3B
ExcluirO voto de cabresto ainda continua presente na nossa sociedade atual. Tanto nas zonas rurais e em pequenas cidades, como nas grandes metrópoles.
ResponderExcluirEle é exercido muitas vezes em lugares onde há forte presença do crime organizado, onde milicianos obrigam a população sob seu poder a votar no candidato que vá "favorecer" o poder do crime naquela região. Inclusive, existem casos onde o candidato é ligado diretamente à milícia que o apoia
Além desse caso, ainda há a compra direto de votos, onde o próprio político ou pessoas designadas por ele, oferecem ''presentes'' a alguns cidadãos (na maioria das vezes de classes mais baixas) em troca de votos. Esses ''presentes'' vão desde cestas básicas até dinheiro mesmo.
Apesar do nome "voto de cabresto'' nos remeter imediatamente á primeira república, ele nunca deixou de existir, só passou a agir de uma maneira mais discreta.
Nome: Ricardo Simonato; Turma 3B
O voto de cabresto ainda existe na sociedade atual, embora seja de forma sútil. Podemos ate dizer que acontece de maneira psicológica, atuando com as necessidades do eleitor. Uma bolsa, um auxílio, uma cesta básica ou até mesmo uma promessa são exemplos disso.
ResponderExcluirO cabresto hoje é feito de promessas vazias e evasivas, sem compromisso com a sinceridade e sem qualquer envolvimento com o bem coletivo. Podemos dizer que hoje em dia o cabrestro está mais discreto do que atigamente, porém ainda se encontra presente na sociedade de hoje, embora alguns não percebam.
Mariana de Lima, turma 3B
Ainda hoje é possível ver que existe, de forma indireta, o voto de cabresto. Prática que era comum na I República se estende até hoje e é utilizada por muitos políticos para a compra de votos, tanto de eleitores de renda baixa, com promessas de um possível emprego, dinheiro ou até mesmo alimentos, quanto a classe alta, que são recompensados com grande quantias de dinheiro e/ou cargos de grande influência. O voto atualmente é secreto, diferentemente da maneira de voto na I República, ou seja, a fiscalização é dificultada (como já dito por outra aluna).
ResponderExcluirNathalia Silveira
3B
Mesmo depois de ter se passado um século, ainda é possível ver resquícios de um sistema de votos utilizado na República Velha nos dias de hoje. Sistema esse que se chama voto de cabresto. Na primeira Repulica, o voto não era fechado e secreto que nem o de hoje. Dessa forma, havia uma pressão muito grande sobre esses eleitores, que na maioria das vezes eram forçados a votar no candidato que apoiava o "seu" coronel.
ResponderExcluirHoje em dia, esse sistema ainda está presente, não utilizando as mesmas ferramentas de antes, como a violência, este agora utiliza a compra de votos, o qual o candidato oferece diversos benefícios ao eleitor que está pedindo voto, como emprego, dinheiro e uma melhora de vida.
Como a compra de votos hoje em dia é considerada um crime, muitas vezes não são os próprios políticos que vão até as casas de seus eleitores para comprar o voto, e sim pessoas que estão ligadas ao mesmo. Agora, esse eleitor comprado irá falar aos seus amigos, parentes e pessoas próximas para votarem no seu candidato, que vai ganhar cada vez mais votos, e vai distribuir mais recompensas a aqueles que estão fazendo o trabalho sujo.
É possível perceber que esse sistema ainda está presente no Brasil depois de muito tempo, apesar de ser mais discreto e sigiloso, é o mesmo sistema, apenas com outra cara.
Bruna Zanini nº 01 turma: 3C
Fonte: Wikipedia e História brasileira
ExcluirMesmo depois de ter se passado um século, ainda é possível ver resquícios de um sistema de votos utilizado na República Velha nos dias de hoje. Sistema esse que se chama voto de cabresto. Na primeira Repulica, o voto não era fechado e secreto que nem o de hoje. Dessa forma, havia uma pressão muito grande sobre esses eleitores, que na maioria das vezes eram forçados a votar no candidato que apoiava o "seu" coronel.
ResponderExcluirHoje em dia, esse sistema ainda está presente, não utilizando as mesmas ferramentas de antes, como a violência, este agora utiliza a compra de votos, o qual o candidato oferece diversos benefícios ao eleitor que está pedindo voto, como emprego, dinheiro e uma melhora de vida.
Como a compra de votos hoje em dia é considerada um crime, muitas vezes não são os próprios políticos que vão até as casas de seus eleitores para comprar o voto, e sim pessoas que estão ligadas ao mesmo. Agora, esse eleitor comprado irá falar aos seus amigos, parentes e pessoas próximas para votarem no seu candidato, que vai ganhar cada vez mais votos, e vai distribuir mais recompensas a aqueles que estão fazendo o trabalho sujo.
É possível perceber que esse sistema ainda está presente no Brasil depois de muito tempo, apesar de ser mais discreto e sigiloso, é o mesmo sistema, apenas com outra cara.
Bruna Zanini nº 01 turma: 3C
O voto do cabresto existe até hoje, porém não se limita aos lugares mais afastados dos centros urbanos, visto que nos dias de hoje, considerando que é possível alcançar um bom cargo público na política a partir de um número mínimo de votos, que é facilmente alcançado quando se suborna diversas pessoas, seja com alimentos, dinheiro ou até mesmo emprego.
ResponderExcluirÉ importante salientar que essas atitudes são mais comuns nas áreas rurais, visto que a fiscalização é menor, assim como a cobrança daqueles que serão subornados.
Marquinhos
3C
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ResponderExcluirO voto de cabresto é uma das formas de controle de poder político das mais antigas e ainda em prática no Brasil. Antes ela se dava pela dependência do eleitor econômica, financeira, e de sua proteção,nesta prática o eleitor era vulnerável a todo tipo de chantagens e ameaças por parte das autoridades.
ResponderExcluirA pratica do voto de cabresto está presente em todo território brasileiro, tanto urbano quanto rural, porém assumiu novas formas de ser praticado. O eleitor de certa forma já não está tão vulnerável quanto antes, mas ainda continua dependente das autoridades e do poder público para garantir o seu emprego, a sua renda, a sua saúde e moradia.
Hoje o eleitor que não está vulnerável passa a vender seu voto, por dinheiro e em troca de favores. Já o eleitor vulnerável fica a mercê dos políticos quando quase que é obrigado a trocar o seu voto por uma cadeira de rodas, por uma vaga em hospital, por uma consulta médica ou mesmo por dinheiro.Em alguns casos, favelas e comunidades bem carentes, ele fica refém de milícias armadas que impõe seus candidatos em troca de segurança e de não ser expulso de suas casas, inclusive o governo atual lança mão de programas habitacionais e de saúde de larga escala e bem abrangentes para a população mais necessitada, na qual os políticos querem tirar vantagem eleitoral auto-intitulando-se MÃE ou PAI destes projetos, isto é sem eles o projeto não existiria ou seria abandonado, uma clara chantagem eleitoral. O atual sistema político brasileiro permite que o voto de cabresto exista fortemente entre nós.
TURMA 3C
A Constituição de 1891 assegurava a manutenção do voto de cabresto, por conta das características da eleição no período como o voto aberto e a limitação dos eleitores do período, sendo apenas homens maiores de 21 anos, alfabetizados (em exceção dos padres, mendigos e soldados) permitidos de votar. O controle dos votos era exercido pelos coronéis, grandes latifundiários cafeicultores, que em troca de favores políticos usavam de sua influência para determinar o candidato que sua região votaria. Além de sua influência na escolha do candidato, o coronel promovia a capacitação dos eleitores, construindo escolas em suas propriedades que tinham função exclusiva de alfabetizar os trabalhadores para que estes pudessem votar no período das eleições. Essas práticas eram mais comuns em Minas Gerais, nos grandes latifúndios, o que caracterizava a região como um "curral eleitoral", sendo este um dos motivos para denominar Política do Café com Leite a relação entre São Paulo e Minas no período da I República. Portanto, com o avanço da democracia brasileira e a evolução do sistema eleitoral o esquema de voto de cabresto, na forma da I República, torna-se ultrapassado e sem utilidade, porém seus reflexos ainda são observados na sociedade atual. Novas forma de controle de votos foram formuladas, como esquemas de compra de votos que se relacionam diretamente com os eleitores, oferecendo produtos e favores para estes.
ResponderExcluirTurma 3C
ExcluirDurante o período da República Velha, para manterem no poder apenas representantes das oligarquias de São Paulo e Minas Gerais, os proprietários de terra usavam uma tática chamada Voto de Cabresto. O coronel fazia com que seus trabalhadores votassem no candidato de seu interesse, utilizando-se muitas vezes da violência. Quase um século depois, esta prática ainda existe em nossa sociedade, mesmo que sutil. A interferência na livre escolha eleitoral manifesta-se tanto com a distribuição de cestas básicas ou ameaças de grupos paramilitares, traficantes e pessoas ligadas ao crime organizado. Deste modo, a herança do coronelismo não se restringe apenas meios rurais, mas também nos centros urbanos.
ResponderExcluirLudmilla Ferreira, 3B.
O poder político durante a República Velha pode ser caracterizado com a expressão ''troca de favores''. A Política dos Estados (dos Governadores) criada por Campos Sales mantinha sempre no poder federal São Paulo e Minas Gerais por meio de acordos feitos com governadores estaduais, os quais, em troca, ganhavam apoio e capital dos representantes federais para permanecerem no poder e manterem o controle em seus estados. Os poderes regionais, por sua vez, precisavam também do apoio dos poderes locais para prolongarem seus governos, sendo estes poderes representados pelos grandes proprietários rurais (ou coronéis). Estes, para que esta pirâmide se mantivesse estável, controlavam o voto do eleitor rural por meio do voto de cabresto, garantindo a eleição dos candidatos que defendessem seus interesses.
ResponderExcluirHoje, a prática do voto de cabresto existe no Brasil tanto no âmbito rural quanto no urbano. Geralmente em período de eleições, vimos casos de políticos realizando o mesmo sistema de “troca de favores” da República Velha, oferecendo dinheiro, comida, transporte, etc. em troca de voto. Isso ocorre porque em muitas pessoas há um desejo de poder que ultrapassa a ética e a moral, e nesse caso, até mesmo a legislação, já que a compra de votos é considerada um crime no Brasil. Sua continuidade se deve ao fato de a maioria dos brasileiros prezar mais seus próprios interesses sendo atendidos do que a ética ou o cumprimento das leis, mentalidade essa que não se limita pelo rural ou urbano.
Valentina Magno 3C
O voto de cabresto pode ser identificado na atualidade, mesmo que de forma mais "discreta". Isto é, na época da Primeira República (ou República Velha) a Políticas dos Governadores e o domínio rural dos coronéis controlando o voto de seus trabalhadores rurais era evidenciado de forma mais clara, quando não havia nenhuma forma de repressão a esta prática, enquanto hoje em dia há uma lei que constitui o voto como secreto (que incapacita, de certa forma, o controle sobre os votos). A definição da "troca de favores" capaz de manter os governantes intencionados no poder é também característica de nossas eleições, desta vez, através de promessas à moradores de regiões carentes, em que qualquer oferta de melhora é capaz de "comprar" os votos de uma grande parcela daquela região. Até mesmo a própria compra de votos, diretamente aos eleitores, que trocam seus votos por pequenas quantias de dinheiro, ou por alimentação já que não têm noção da importância das eleições ou porque esta já nem tem credibilidade para tal. Muitos candidatos mantém a prática, inclusive, de transporte de eleitores para as áreas de votação, a fim de garantir o quantidade de votos que podem lhes oferecer, tanto no meio rural quanto no urbano.
ResponderExcluirLucas D'Ávila, 3C.
Pode-se afirmar que a prática do voto de cabresto não se limitou ao período da República Velha, pois ainda hoje existem alguns resquícios de tal processo na sociedade.
ResponderExcluirNaquela época, o voto de cabresto era recorrente nas áreas rurais, afastadas dos centros urbanos; nelas os coronéis e seus empregados forçavam as pessoas a votarem nos candidatos que eles desejavam e faziam isso por meio da compra de votos e troca de favores (ou, em alguns casos, até violência). Isso que nos remete a situação eleitoral presente no nosso país atualmente, já que grande parte dos candidatos se aproveitam das camadas populares oferecendo-lhes dinheiro, comida, promessas de cargos públicos etc, em troca de votos. No entanto, nem sempre esses "políticos" governam visando o melhor para a sociedade como um todo, muitas das vezes, eles prometem atender as diversas classes sociais nas eleições, compram os votos dos mais desfavorecidos que acreditam que isso será melhor para eles e quando são eleitos governam em benefício próprio ou de seu grupo.
Dessa forma, a prática atual do voto de cabresto diferente do que ocorria antigamente, não é recorrente apenas nas áreas rurais, pois ela abrange também as grandes e médias cidades, por estas contarem com um grande número populacional (pelo fato da maior parte da população brasileira se concentrar nesses espaços), e assim aumentarem as chances do candidato ser eleito.
O tempo passou, mas tal processo injusto e anti-democrático, infelizmente, ainda permanece no país.
Rafaella Reis, 3C
O voto de cabresto está associado a pobreza que cria dependência fazendo com que os eleitores dependam dos políticos e , então , precisem votar naqueles candidatos para assegurarem alguns benefícios ou, até mesmo, para evitar represálias. O voto de cabresto assegura algumas poucas vantagens ao eleitor que não vê ou mesmo acredita na possibilidade de efetivamente ter algum poder. O meio rural era um lugar para a existência do voto de cabresto devido a vários fatores como, por exemplo, o isolamento e a pobreza de sua população. Nos meios urbanos, onde há maior interação entre as pessoas e muito menor isolamento algumas das características que favorecem o voto de cabresto desaparecem ou se atenuam. Entretanto, a existência de grandes contigentes de população pobre e desassistida torna possível a existência de alguma forma de controle do voto mas que não se aproxima das exercidas nos meios rurais isolados e empobrecidos. A melhoria das condições de vida e educacionais reduzem a dependência da população e permite o desenvolvimento de uma consciência política que dificulta o exercício da política típica do voto de cabresto.
ResponderExcluirIsadora Valentim Vieira da Motta . Turma 3B
O voto de cabresto ainda é claramente notado na política brasileira, porém ocorre de outras formas. Pode-se perceber esta prática por exemplo na doação de alimentos para famílias mais carentes em troca de votos, ou a promessa de leis voltada para grupos específicos na "troca" do voto deste mesmo grupo. A prática do voto do cabresto já deveria ter sido exterminada da política brasileira, mostrando a total falta de ética do político (candidato) pelo voto, além de desfavorecer os outros candidatos que não podem financiar estes benefícios.
ResponderExcluirPedro Felipe, Turma 3B
O voto de cabresto foi uma prática conhecida e iniciada na chamada Primeira República brasileira. Esse método foi consolidado devido ao modelo de eleição proposto na época e ao coronelismo. A constituição de 1891 determinava o voto aberto - não constava nada à respeito da proibição do voto feminino, contudo, não era preciso por ser um convenção social clara de que a mulher não votava.
ResponderExcluirAlém, os coronéis tinham acesso à lista dos eleitores, portanto, um eleitor que não votasse no candidato de seu respectivo coronel estaria sujeito as ações dos jagunços locais. Hoje, a realidade é bem diferente: criminalização da compra de votos, existência da Justiça eleitoral, voto é fechado e a figura do coronel clássico e suas milícias foram extintas do país - ainda vemos figuras semelhantes, como Sarney no Maranhão.
Pode-se dizer que o voto de cabresto se modernizou e se adaptou a realidade atual. As práticas mudaram, mas as intenções permanecem. Por exemplo: patrões orientando seus funcionários a votarem em determinado candidato; as próprias pesquisas eleitorais compradas com objetivo de orientar o eleitor a votar considerando as estatísticas; a venda e troca de ministérios entre os partidos políticos; as próprias promessas dos políticos, que no final não são cumpridas. Outra e mais complicada delas é o assistencialismo, como o programa de bolsas e auxílios. É difícil delimitar a diferença entre essa prática como política provisória e emergencial e a velha política do pão e circo por parte de alguns candidatos.
O voto de cabresto também é presente no meio urbano. O que mantém isso são as diferenças sociais, a negligência e desinformação política por grande parte da população. Isso leva a um ciclo vicioso, que deveria ser rompido com auxílio do Estado, da mídia e/ou empresas, porém, todos eles estão juntos ganhando com isso.
Matheus Guimarães, Turma 3C
O voto de cabresto foi uma prática conhecida e iniciada na chamada Primeira República brasileira. Esse método foi consolidado devido ao modelo de eleição proposto na época e ao coronelismo. A constituição de 1891 determinava o voto aberto - não constava nada à respeito da proibição do voto feminino, contudo, não era preciso por ser um convenção social clara de que a mulher não votava.
ResponderExcluirAlém, os coronéis tinham acesso à lista dos eleitores, portanto, um eleitor que não votasse no candidato de seu respectivo coronel estaria sujeito as ações dos jagunços locais. Hoje, a realidade é bem diferente: criminalização da compra de votos, existência da Justiça eleitoral, voto é fechado e a figura do coronel clássico e suas milícias foram extintas do país - ainda vemos figuras semelhantes, como Sarney no Maranhão.
Pode-se dizer que o voto de cabresto se modernizou e se adaptou a realidade atual. As práticas mudaram, mas as intenções permanecem. Por exemplo: patrões orientando seus funcionários a votarem em determinado candidato; as próprias pesquisas eleitorais compradas com objetivo de orientar o eleitor a votar considerando as estatísticas; a venda e troca de ministérios entre os partidos políticos; as próprias promessas dos políticos, que no final não são cumpridas. Outra e mais complicada delas é o assistencialismo, como o programa de bolsas e auxílios. É difícil delimitar a diferença entre essa prática como política provisória e emergencial e a velha política do pão e circo por parte de alguns candidatos.
O voto de cabresto também é presente no meio urbano. O que mantém isso são as diferenças sociais, a negligência e desinformação política por grande parte da população. Isso leva a um ciclo vicioso, que deveria ser rompido com auxílio do Estado, da mídia e/ou empresas, porém, todos eles estão juntos ganhando com isso.
Matheus Guimarães, Turma 3C
ResponderExcluirA República Velha era extremamente excludente: não havia uma democratização em relação à cidadania. Analfabetos (que faziam parte da grande maioria da população), estrangeiros, menores de 21 anos e, na prática, as mulheres, não eram permitidos a votar. Além disso, o voto não era obrigatório e era aberto, sendo este último um facilitador para o voto de cabresto. É possível caracterizá-lo como uma forma de controle do poder político por parte dos coronéis, através de troca de favores, da repressão, da compra de votos e do uso da força.
Atualmente no Brasil, pessoas com idade entre 18 e 70 anos são obrigadas a votar. Para analfabetos, pessoas com mais de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo. Isso faz com que a porcentagem de eleitores em relação a população seja muito maior que no período da República Velha.
É possível relacionar diversas formas atuais de controle de votos com o voto de cabresto, característico da Primeira República, porém, de uma forma menos explícita e com um grande diferencial: nos dias de hoje, o voto é secreto, logo, não há garantia do candidato escolhido como havia anteriormente.
A manipulação dos votos atualmente é encontrada tanto no âmbito rural quanto no âmbito urbano, sendo mais voltada aos eleitores de classe baixa, já que frequentemente estes tem pouco ou nenhum conhecimento em relação à política do país e não dão a devida importância ao processo eleitoral. Desta forma, os governantes se debruçam sob este desconhecimento a fim de garantir votos: doações de cestas básicas, promessas que posteriormente não são cumpridas e troca de votos por dinheiro são algumas atitudes tomadas por muitos candidatos corruptos.
Além destas imoralidades, pode-se destacar, principalmente nos grandes centros urbanos, o papel das milícias: organizações clandestinas que controlam comunidades de baixa renda. Muitas vezes um candidato ou partido político está atrelado à milícia, que usa sua autoridade sobre a comunidade para influenciar votos.
A forma como a política no Brasil se encontra corriqueiramente fraudulenta e corrupta, muitas vezes devido a falta de fiscalização e punição aos políticos é uma das maiores causas da continuidade destas práticas anti-éticas de manipulação e controle de votos.
Maria Laura Paiva, turma 3C.
ExcluirA República Velha ou Primeira República, foi um peíodo que se estendeu até a Ditadura Militar, começando pela Proclamação da República, ou seja, de 1889 a 1930. Nesse período, a economia brasileira era baseada no café, que na época foi um grande motor econômico para o país. Além de ser caracterizada pelo sucesso do café, a República Velha também era caracterizada como excludente. Extremamente excludente porque não havia uma democratização, nem todos eram considerados cidadãos, portanto não agiam como tal. Os que podiam votar, ou seja, exercer a sua cidadania, eram os homens alfabetizados maiores que 21 anos, com isso as mulheres e os analfabetos, que diga-se de passagem eram a maioria da população, não podiam votar. O voto era aberto e não obrigatório, diante disso, o coronelismo exercia a prática do voto de cabresto. O coronelismo era o poder político centralizado nas mãos de uma pessoa, e essa pessoa era um grande latifundiário, conhecido como coronél, por isso o nome de coronelismo. O voto de cabresto era uma prática em que o coronel comprava o voto do eleitor, ele oferecia algum favor e em troca o eleitor teria de dar seu voto no mesmo, em diversos momentos, os coronéis reprendiam os eleitores com o uso da força. Mesmo com os tempos terem mudado, e as características do voto também, que hoje é obrigatório para pessoas maiores de 18 e menores de 70 anos e facultativo para jovens de 16 e 17 anos, o voto de cabresto ainda existe, mas não de forma tão perceptível que era antes. Os candidatos corruptos que praticam essa tática, geralmente apelam para pessoas que não tem muito conhecimento sobre política, que não se interessam pela mesma e que na maioria das vezes são de áreas rurais e passam por muitas necessidades. Com isso a manipulação dos votos nessas áreas é mais comum, não que nas áreas urbanas não exista, mas é mais comum em âmbito rural. Distribuir cestas básicas é umas das formas mais simples de se conseguir votos, além disso algumas promessas, como obras, ou até mesmo um lar para morar são feitas, mas não cumpridas. Mas como o voto já havia sido conseguido, não haveria porque cumprir com o que prometeu. Portanto, a corrupção não é coisa dos dias de hoje, há décadas, séculos atrás ela já assombrava nosso país e daí conclui-se que o voto de cabresto ainda é encontrado nos dias de hoje, mas a única diferença é que ele é mascarado com os políticos dizem ser boas intenções.
ResponderExcluirLívia Lima, turma 3A
Hoje em dia, ainda é comum que essas prática do coronelismo aconteça, independe da área ser afastada ou mais próxima da cidade grande. Mesmo o voto sendo secreto e havendo democracia nos dias de hoje, a sociedade é facilmente comprada por benefícios, melhorias de vida e pra algumas pessoas até um cargo caso essas pessoa seja eleita, dessa forma eles influenciam as pessoas para conseguir mais votos, pessoas de baixa renda são as mais afetadas algumas não tem muito estudo e não sabem muito bem sobre esse assunto e nem como funciona o governo, por viver longe dessa realidade e necessitar de ajuda, são compradas com alimentos, dinheiro entrei outras coisas, o homem está sempre na busca do poder e ele esquece toda sua ética quando age dessa forma "comprando votos", algumas pessoas são ameaçadas e acabam votando por medo das consequencias ainda mais quando o local em que ela vivem tem algum tipo de violência por "capangas" dos políticos. Com a modernidade de hoje em dia ele consegue ter acesso a quantidade de votos que obtiveram em determinadas regiões e conferem com a quantidade de pessoas que iriam votar neles, assim eles conseguem ter um controle mesmo sendo secreto eles conseguem ter uma média dos votos. A população não percebe o mal que está fazendo quando vende o seu voto por favores, porque o político tem que ser eleito pelas melhorias que ele vai fazer e a sua função na sociedade, quando ele se vende dessa forma ele perde a sua moral
ResponderExcluirKamilla ferreira 3a
ExcluirVoto de cabresto" é o sistema de controle do poder político por meio do abuso da autoridade, da compra de votos ou da utilização da máquina pública, o chamado coronelismo, mecanismo ainda recorrente nos mais pobres rincões do país.
ResponderExcluirNos dias de hoje o que mais se vê são exemplos de "voto de cabresto", nas ruas em épocas de eleição são candidatos comprando votos ou trocando favores, essas praticas são proibidas nas leis atuais, mas não impedem esse ato ilicito de acontecer, exemplos claros são de comunidades carentes, onde os candidatos trocam favores com associações e moradores por melhorias na aréa, que por lei deveriam ser feitas essas atribuições sem a plena necessidade disso. a alguns que ofertam cestas básicas , roupas a moradores pobres e dinheiro,e alguns que vão mais além, chantageando pessoas ou abusando de autoridade. fortalecendo ainda mais a ideia de que nem só na área rural acontecia esse tipo de ocorrência e que sim esta prática aina dissemina em todos os lugares. mostrando a falta de fiscalização dos orgãos competentes.
Natália Ferreira (3A)
O voto de cabresto não só ainda existe como é bem comum em áreas rurais, existindo até mesmo nos grandes centros urbanos. Frequentemente ouve-se falar de que alguém votou em certo candidato só porque ele pavimentou sua rua ou fez uma quadra esportiva no seu bairro, sendo o que gera a fama de que "brasileiro não sabe votar" ou que "brasileiro não liga pra política", lógico que são generalizações apressadas, mas são o caso de boa parte da população, herança ruim dos tempos da República Velha.
ResponderExcluirFernando 3A
O voto de cabresto é um fator característico de um dos períodos políticos marcantes da história do Brasil, o Coronelismo. Neste sistema, as eleições eram frágeis e facilmente fraudadas, haja vista que para efetuar o seu voto, o eleitor necessitava apenas pôr um pedaço de papel com o nome de seu candidato dentro das urnas. Dessa maneira, os "coronéis", detentores de grandes pedaços de terras no campo, conseguiam, por meio de incentivos econômicos ou pela violência, convencer os humildes camponeses o voto que tanto almejavam. Há alguns elementos importantes de serem frisados, como por exemplo: o fato do sistema de votos ser aberto facilitava ainda mais a fraude eleitoral, haja vista que os capangas dos candidatos podiam pressionar os pobres eleitores em votarem no seu patrão. Além disso, como o próprio texto-guia informa, o altíssimo índice de analfabetismo era extremamente benéfico para os coronéis, que ensinavam os camponeses a escrever apenas o nome do coronel (em certos casos até escreviam por eles) e tinham o voto desejado. Esses são alguns dos aspectos principais do voto de cabresto no Coronelismo.
ResponderExcluirDiante dessa contextualização é possível afirmar que ainda há, em menor escala evidentemente, o voto de cabresto em certas partes do país. E ao contrário do que se acredita, ele não está restrito apenas às áreas rurais, encontrando-se também nas áreas urbanas onde o índices de escolaridade e alfabetização são menores, como as periferias e comunidades. Dessa maneira, já é possível concluir que as regiões mais pobres, tanto rurais quanto urbanas, estão suscetíveis aos resquícios do coronelismo, de forma que os candidatos através da compra de votos e troca de favores, se aproveitam da falta de informação da parcela mais humilde da população brasileira e perpetuando os males da Primeira República do Brasil.
Fábio Filho, Turma 3A
Durante o Coronelismo existiam algumas atitudes dos coronéis que eram bem peculiares, como por exemplo o voto de cabresto. Nesta época o voto era aberto e os eleitores só tinham que escrever o nome do candidato que ele quisesse. Os coronéis detentores de grandes pedaços de terras, burlavam as eleições já que a população era pobre e analfabeta. Como eram homens poderoso eles "compravam" os votos do povo oferecendo dinheiro, comida ou então eles ameaçavam os eleitores. No dia da eleição eles ficavam com seus capangas perto das urnas ensinando o povo a escrever seu nome no papel, já que eles eram analfabetos.
ResponderExcluirNos dias atuais ainda é possível ver esse tipo de atitude, porém de forma mais discreta, visto que a mídia difama todos aqueles que praticam esse tipo de atitude. Essa compra de voto pode ser feita tanto nos centros urbanos como nas partes mais afastadas do centro da cidade. Os produtos oferecidos hoje em dia são eletrodomésticos, casas e pedaços de terras, porém ainda tem a ameaça do povo. Dessa forma os políticos eleitos deixam de ser aqueles que convencem o povo com boas propostas e sim aqueles que mais ameaçam e compram votos.
Airton Franco. T:3A
Durante o Coronelismo existiam algumas atitudes dos coronéis que eram bem peculiares, como por exemplo o voto de cabresto. Nesta época o voto era aberto e os eleitores só tinham que escrever o nome do candidato que ele quisesse. Os coronéis detentores de grandes pedaços de terras, burlavam as eleições já que a população era pobre e analfabeta. Como eram homens poderoso eles "compravam" os votos do povo oferecendo dinheiro, comida ou então eles ameaçavam os eleitores. No dia da eleição eles ficavam com seus capangas perto das urnas ensinando o povo a escrever seu nome no papel, já que eles eram analfabetos.
ResponderExcluirNos dias atuais ainda é possível ver esse tipo de atitude, porém de forma mais discreta, visto que a mídia difama todos aqueles que praticam esse tipo de atitude. Essa compra de voto pode ser feita tanto nos centros urbanos como nas partes mais afastadas do centro da cidade. Os produtos oferecidos hoje em dia são eletrodomésticos, casas e pedaços de terras, porém ainda tem a ameaça do povo. Dessa forma os políticos eleitos deixam de ser aqueles que convencem o povo com boas propostas e sim aqueles que mais ameaçam e compram votos.
Airton Franco. T:3A
Durante o Coronelismo existiam algumas atitudes dos coronéis que eram bem peculiares, como por exemplo o voto de cabresto. Nesta época o voto era aberto e os eleitores só tinham que escrever o nome do candidato que ele quisesse. Os coronéis detentores de grandes pedaços de terras, burlavam as eleições já que a população era pobre e analfabeta. Como eram homens poderoso eles "compravam" os votos do povo oferecendo dinheiro, comida ou então eles ameaçavam os eleitores. No dia da eleição eles ficavam com seus capangas perto das urnas ensinando o povo a escrever seu nome no papel, já que eles eram analfabetos.
ResponderExcluirNos dias atuais ainda é possível ver esse tipo de atitude, porém de forma mais discreta, visto que a mídia difama todos aqueles que praticam esse tipo de atitude. Essa compra de voto pode ser feita tanto nos centros urbanos como nas partes mais afastadas do centro da cidade. Os produtos oferecidos hoje em dia são eletrodomésticos, casas e pedaços de terras, porém ainda tem a ameaça do povo. Dessa forma os políticos eleitos deixam de ser aqueles que convencem o povo com boas propostas e sim aqueles que mais ameaçam e compram votos.
Airton Franco. T:3A
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO voto de cabresto é um sistema de controle de votos, onde os coronéis ordenavam em quem as pessoa iriam votar por abuso de autoridade. Além disso, era possível ver em quem o eleitor iria votar, já que era exposto para todos. Hoje temos o voto feito através de uma urna eletrônica que resguarda a identidade do eleitor.
ResponderExcluirVisto isso não podemos dizer que o voto de cabresto ainda é presente na nossa sociedade, já que hoje temos o voto secreto e antes ele era aberto a todos, então ele é um sistema exclusivo da Republica Velha. Podemos pensar que a sua ideologia é mantida, pois ainda há o controle de milícias na hora de pressionar os eleitores para votar em um determinado candidato.
Joana - T: 3A
Ao refletirmos sobre a corrupção, as eleições e o sistema de governo na república velha, percebemos que os coronéis (donos das grandes oligarquias rurais) concentravam o poder político na época. Havia uma "rede política" na qual os governadores favoreciam os coronéis e em troca os mesmos lhes garantiam os votos necessários para serem reeleitos, onde os coronéis ( que tinham grande poder e influencia na região) obrigavam seus subordinados a votar em seus candidatos apoiados, utilizavam da força, chantagem, suborno e outros métodos corruptos. Manter a massa rural em sua maioria analfabeta e ignorante fazia parte do "esquema" que a manteria mais facilmente sobre o controle dos coronéis.
ResponderExcluirAtualmente, podemos dizer que tal prática já não é comum, apesar de ainda acontecer. Com a criminalização de tais práticas, a instauração do voto secreto, um maior alcance dos meios de comunicação e uma maior escolarização da população, não houve como essa prática manter sua hegemonia. Porém não significa que a mesma seja inexistente nos dias de hoje, com a corrupção entranhada na sociedade brasileira desde a primeira república, que no setor menos favorecido das classes sociais, devido muitas vezes a situação de miséria em que se encontram é comum que sejam induzidos a venderem seus votos. Tende a acontecer mais nos centros urbanos onde há uma maior desigualdade social.
Juliana Cavalcanti 3B
Juliana, fica a pergunta: Hoje, o voto de cabresto acontece apenas com eleitores pobres?
ExcluirO voto de cabresto ainda existe, porém não é efetuado da mesma forma, visto que na republica velha o voto era aberto, sendo assim não podia esconder em quem você votaria fazendo assim com que fosse totalmente manipulado pelos coronéis. Já hoje em dia o voto é secreto, sendo assim a manipulação é mais discreta, com troca de favores (muitas vezes são oferecidas sextas básicas) e a alienação em massa pelas midías. Porém, isso ocorre também nos centros urbanos, já que nos mesmos há uma parcela da população que carece dos diretos básicos, sendo assim um alvo "fácil" para políticos "trocarem favores". A sua continuidade se daria pela desigualdade social presente originada pelo sistema economico em que vivemos. Essa desigualdade priva os mais desfavorecidos de seus direitos básicos.
ResponderExcluirJoão pedro 3c
João Pedro, pergunta que não quer calar: o voto de cabresto atual é realizado apenas pelo pobre, que não tem seus direitos respeitados?
ExcluirO voto de cabresto ainda existe, mas de uma maneira diferente daquela vista no passado, com uma roupagem nova o voto forçado e tão comum que pode passar despercebido. A prática desse meio consegue enganar qualquer eleitor desatento. O pior vence eleições. O cabresto está dentro das empresas, dos governos e na sociedade esfacelando o grande bem da democracia, “a liberdade”. O voto de cabresto da atualidade planeja,traça um objetivo e manipula o povo de formas até subliminares, se possível.Com isso, aqueles que possuem menos condições no país sempre estarão sendo mais desfavorecidos devido ao alto nível de ''sujeira'' nas eleições.
ResponderExcluirVictor Samuel 3C
Victor, pergunta que não quer calar: o voto de cabresto atual é realizado apenas pelo pobre, que não tem seus direitos respeitados?
ExcluirFicou popularmente conhecido como voto de cabresto o sistema tradicional de controle de poder político por meio do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública para favorecimento pessoal ou de simpatizantes políticos.Nas regiões mais pobres do Brasil a prática foi (e, de certo modo ainda é) bastante recorrente, uma das principais características do que se costuma definir como coronelismo. Desde os tempos do Império, onde se realizaram as primeiras eleições do Brasil como país independente, a prática da fraude eleitoral é uma praga de difícil combate. No período áureo do coronelismo, no início do século XX, o eleitor só precisava levar um pedaço de papel com o nome do seu candidato e depositar na urna. Tratava-se de um papel qualquer, trazido de casa mesmo. Para os coronéis, bastava entregar a cada um de seus empregados um papel já preenchido, e como a grande maioria destes "eleitores" era analfabeta, estes apenas assinavam seus nomes (lembrando que analfabetos não podiam votar). Isso não era de modo algum problema para os coronéis já que eles mesmos escreviam nos papéis o que bem desejassem. Como os criados não sabiam ler, muitas vezes eles votavam sem sequer saber o que estava escrito no papel que depositavam na urna. Aliás, era prática do coronel fornecer o transporte a estes pretensos eleitores, que recebiam as "instruções" ao irem votar.As regiões do vasto interior do Brasil estavam cheias desta figura, um grande fazendeiro que exercia poder total sob uma comunidade de camponeses humildes, pela via moral ou pela força mesmo. Assim, este utilizava de seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Quando o convencimento pela via econômica não surtia efeito, o coronel recorria à violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" obedecessem às suas ordens. Com um sistema de voto era aberto, ficava fácil para os capangas do "candidato" pressionar e fiscalizar os eleitores para que votassem nos candidatos "indicados". Outras formas conhecidas de fraude eleitoral eram a compra de votos, votos fantasmas e as troca de favores. Com a instalação do sistema de voto por meio da urna eletrônica, em 1996, as chances de fraude foram consideravelmente diminuídas.
ResponderExcluirAntonio Borges 3A
O que o artista representa na sua obra
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