sexta-feira, 3 de julho de 2015

Imprensa Anarquista Brasileira

Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo_no_Brasil


Os primeiros jornais anarquistas apareceram no Brasil ainda no século XIX. Entre outros, temos “O Despertar”, de José Sarmento, “Golpe” e “Asgarda”, dirigidos por Mota Assunção, “La Bataglia” e “Avanti”, cuja responsabilidade cabia a Antonio Piccarolo, “A Lanterna” de Benjamim Mota, “O Grito del Pueblo”, de Valentim Diego, e “Anima e Vita” dirigido por Ernestina Lesina.
A maior parte desses veículos tinha em comum o ideal de sobreviver a partir de doações de seus leitores. Assim, evitariam ao máximo o uso de propagandas, a contrapartida dos veículos impressos da República, e angariariam fundos para mais e maiores edições. As doações também ajudariam a permanência no país dos editores desses jornais, na maior parte imigrantes (italianos principalmente, mas portugueses e espanhóis também se destacavam) vinculados ao movimento anarquista europeu.
O lento, mas progressivo, desenvolvimento das relações capitalistas no Brasil, acelerando a ascensão da burguesia e provocando o aumento quantitativo do proletariado, cada vez mais numeroso e agrupando-se em poucos centros ou áreas, acarretou no que se chamou, à época, de “questão social”.
 A formação tardia de um proletariado ainda com mentalidade camponesa constituiu um singular momento para a ação anarquista. O principal objetivo da impressa libertária era tanto espalhar aos cidadãos do Brasil os mal feitos da burguesia contra o operariado, como apresentar as reivindicações trabalhistas dos sindicatos (redução da carga horária, melhores salários e condições de trabalho), e divulgar as ideias revolucionárias vindas da Europa. Os anarquistas tiveram enorme participação na difusão da inquietação que vinham das greves gerais, ocorridas entre 1917 e 1920. Suas ações foram intensas, mesmo com as constantes invasões dos jornais pela polícia e apesar das seguidas deportações de seus editores, principalmente após a promulgação da Lei Adolfo Gordo, que estabelecia a expulsão de estrangeiros envolvidos em movimentos acusados de causar desordem ou baderna. 
Referência bibliográfica:
SODRÉ, Nelson Werneck. “Historia da Imprensa no Brasil”. Rio de Janeiro: Mauad Editora LTDA, 1998. pp. 306 – 323

Greve geral operária. Jornal A Batalha. nº1.139

Para reflexão:

No mundo de hoje, considerando a força das corporações multinacionais de mídia e a existência de inúmeros meios de se obter informação, ainda existe espaço para uma imprensa independente ou veículos como os jornais anarquistas do início do século XX não são mais possíveis?

23 comentários:

  1. Creio que não são mais possíveis jornais anarquistas. Pois como todos sabem, são as autoridades que regulam o que pode e o que não pode ser publicado nos meios de circulação como nas redes sociais. Tudo é vigiado pelo governo federal, e quem está no poder faz de tudo para se manter no poder, minimizando assuntos que podem prejudicar sua liderança e sua autonomia dentro da sociedade. Com isto, um jornal anarquista não seria divulgado em qualquer via de circulação. 3C
    2015

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  2. Depende. Seria muito, muito difícil manter um veículo de comunicação exatamente como nos jornais do início do século XX, impressos e feitos por imprensas independentes. Agora, olhando com o olhar abrangente do século XXI: estamos na época da globalização. Nunca na história da humanidade foi tão fácil disseminar ideais e notícias. Blogs e redes sociais trabalham a favor de qualquer um. A existência de sites de notícias anarquistas não é só uma possibilidade como uma realidade. A questão da censura governamental é delicada; se ela existe mesmo, não é total, já que muitas páginas de Facebook, Twitter, blogs e portais de notícias anarquistas estão por aí.
    Em suma: existe espaço sim, mas não nos grandes meios. Agora são espaços seletos e muito menores, que já não alcançam a maior parte das "massas".

    Matheus Moreno, 3B

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  3. Concordo com o Matheus Moreno, mas acrescentando que talvez não seja possível um meio como os jornais anarquistas pelo desinteresse popular. Com o fluxo intenso de informações seletas pelos donos das mídias, as pessoas acabam se tornando alienadas e acostumadas deixando de buscar aquilo que os jornais anarquistas propunham.
    Por outro lado, à medida que no mundo atual há maior globalização, é que as redes sociais estão presentes em nosso dia a dia consequentemente o fluxo de informações também. Elas permitem uma nova maneira de participação da sociedade, com interessantes aplicativos que dão suporte e facilitam a intensa e diversificada participação de todos. Cada vez mais as pessoas convivem com um enorme volume da troca de informações e opiniões à disponibilização de fotos desencadeando a intensa participação das redes sociais em movimentos revolucionários que apresentam soluções dos problemas pela ação das mesmas.
    Caroline Felix 3C

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  4. Seria sim possível, apesar de não na forma de um jornal. Levando em consideração que era também utilizado como meio de conscientizar, organizar e reivindicar os direitos da população antes de qualquer coisa, (se levarmos em consideração essa parte) diversas páginas em redes sociais, blogs, tem a mesma intenção atualmente. Concordo em parte com o desinteresse popular citado no comentário acima, mas não podemos esquecer que diversos movimentos, manifestações foram organizados nos últimos anos por meios "semelhantes" apesar da censura.
    Rafaela, 3B.

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  5. No momento em que vivemos, as grandes massas, como televisão, rádio e grandes portais de notícias na internet, dependem da venda de espaços para a propaganda de empresas privadas para arrecadar dinheiro e assim se manterem. Mas com o avanço das redes sociais, pessoas físicas ganharam espaço para dizerem o que pensam, em lugares como o Facebook, Twitter e Youtube, os usuários tem grande liberdade de pregarem as ideias que acreditam para as outras pessoas. As páginas na internet dão liberdade para que qualquer pessoa produza um conteúdo de qualquer espécie, e que vai ser encontrado por pessoas que tenham interesse no tema, sem que haja interferência direta de empresas particulares para manter uma grande estrutura. Esse mesmo blog é um exemplo dessa facilidade e liberdade na criação e propagação de informações.

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  6. Atualmente com a terceira revolução industrial e informacional, permitiu a maior facilididade de disseminação e compartilhamentos de informações através da internet. televisão e rádio; entretanto existe um controle e manipulação da mídia para influenciar as pessoas com suas ideias, censurando muitas vezes informações que achem desnecessárias, mesmo elas não sendo.
    Dessa forma veículos como jornais anarquistas seria algo difícil no mundo contemporâneo, devido a pressão do estado contra esta ideia e a alienação ao qual as pessoas sofrem pela mídia. Porém através da internet onde as pessoas possuem uma maior liberdade de expressão existem sites que propagam ideias anarquistas, que já organizaram manifestações e passeatas para reinvidicar direitos que não são cumpridos.
    Youssef Olivier
    Turma:3C

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  7. Seria possível sim, mas não em forma de jornais (impressos ou na televisão). No século XXI, a Internet (de modo geral -blogs,redes sociais, etc-) possibilita que qualquer pessoa se posicione em relação à qualquer tema. Entretanto, existe censura em relação à certos assuntos que são controlados pela mídia, por, talvez, serem vistos como informações que vão contra os "princípios impostos" pela mídia para controle/influência da grande massa.
    Nathalia Silveira
    3B

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  8. Ao passo que a globalização nos permite alcançar cada vez mais ideais e informações, os meios de comunicação que circulam entre as massas se encontram dominados por uma elite manipuladora e alienadora. O mundo globalizado e conectado gera uma sociedade padronizada e censurada, adepta a disseminar ideias propagadas por uma mídia que nos controla e nos priva de liberdade.
    Contudo, manifestos e organizações sociais que procuram uma mídia livre, alternativa e independente existem e ganham força, principalmente nas redes sociais. Veículos como os jornais impressos do inicio do séc XX são cada vez mais difíceis de serem encontrados e darem certo de fato, mesmo que eles existam, ainda que em pequena escala.
    Apesar dos pesares, ainda existe espaço para uma imprensa lndependente e libertária. A luta existe e é continua, tudo é possível com a ajuda do povo, afinal o poder emana do mesmo!

    Pedro Leão - Turma 3c

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  9. Países como o Brasil que apresentam um aparelho democrático, teoricamente, bem estruturado e oferecem à seus cidadãos oportunidade de usufruir dos preceitos de liberdade de expressão, possibilitam que cada indivíduo expresse, a sua maneira, seus ideais e pontos de vista acerca de um determinado fato ou, no caso, movimento político-social. Logo, o estabelecimento de uma imprensa independente e veículos como os jornais anarquistas é possível pelo ponto de vista político, tendo em vista que medidas de repressão e censura não estão presentes na realidade brasileira. Porém, se tomarmos como referência o desenvolvimento do Capitalismo e a formação de grandes corporações midiáticas, qualquer veículo que se apresente sem um mínimo de investimento e estrutura seria suprimido pelos veículos maiores e perderia espaço por conta da competição de mercado, tendo os jornais maiores maior "influência" por conta de seus recursos, realizando um maior número de tiragens, qualidade de publicações, etc. Outro ponto a se analisar é a viabilidade de se estruturar uma nova imprensa, no momento atual. Jornais impressos perdem cada dia mais espaço para os jornais virtuais, tendo estes maior capacidade de alcance por conta do dinamismo da internet e maior efetividade, pelo fato de fornecerem noticias atualizadas e principalmente sem custo. Por tanto, atualmente seria mais viável a utilização das tecnologias como forma de disseminação de ideias e a criação de uma imprensa seria uma estratégia arriscada e com resultados limitados.
    Bruna Zanini nº 01 Turma: 3C

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Há atualmente, na verdade, mais espaço para a imprensa baseada nos princ;ipios e ideias dos jornais anarquista do início do século XX. Primeiro por haver um número muito maior de pessoas alfabetizadas atualmente o que em muito aumenta o público que pode ser atingido pelos jornais. Segundo, e mais importante, as novas tecnologias e ferramentas como a internete e as redes sociais, tornam muito fácil e barato para qualquer pessoa e qualquer grupo propagar suas ideais alcançando um número enorme de leitores. A existencia das grande corporaçãoe é que possibilitou a criação e desenvolvimento destas tecnologias e, assim, ao contrário de serem um empecilho ao surgimento e expansão de uma imprensa libertária foram elas que criaram os meios para facilitar e permitir sua existência e abrangência.

    Isadora Valentim Vieira da Motta . Turma 3 B

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  12. Atualmente há maior espaço para grupos independentes que possuam como objetivo propagar ideais ou simplesmente noticiar fatos de forma ''livre'', por tanto há sim maior espaço para a imprensa anarquista no Brasil.Tal fato trata-se de uma consequência direta do desenvolvimento de veículos modernos de comunicação, como a internet, que possibilitaram a livre expressão de qualquer um, sem necessitar de grandes gastos ou doações para se sustentar. De fato já existem sites brasileiros que tem como objetivo propagar o anarquismo e também há blogs e paginas em redes sociais (que não possuem vinculo a grandes corporações) que noticiam fatos e propagam ideais anarquistas. Vale também ressaltar que o número de analfabetos diminuiu no Brasil, logo é mais comum que haja a popularização da mídia independente ao mesmo tempo que o custo diminui de espalhar uma ideia ou informação também diminuiu consideravelmente com o advento destas novas tecnologias.
    Pedro Araújo 3B

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  13. Meio de comunicação e disseminação de idéias anarquistas nos dias de hoje são sim possíveis, já que em blogs e redes sociais qualquer pessoa pode expressar sua opinião, montando grupos ou compartilhar informações, o que facilita os meios de comunicação, até mesmo entre pessoas de diferentes países.
    Porém, o uso do jornal para o transporte destas informações é inviável, pelo fato de que o jornal é controlado por seus donos.

    Pedro Felipe, Turma 3B

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  14. No Brasil, hoje, é completamente viável a existência de veículos promovendo os ideais anarquistas. Em primeiro lugar, é um país democrático: a liberdade de expressão é fundamental no regime governamental atual, portanto, não há repressão e censura à qualquer ideologia. Outrossim, com a globalização e o grande avanço das tecnologias, a facilidade e a praticidade para disseminar correntes ideológicas ou qualquer outro tema expandiu bastante. Isso ocorre de uma maneira diferente do passado: os veículos anarquistas hoje estão concentrados nas mídias virtuais,a internet possibilita um veículo sem grandes custos e fáceis de serem repassados. Isso tudo do ponto de vista de ser viável ou não. Agora, em relação à difusão e ao grande acolhimento desses ideias na sociedade é mais complicado. Hoje, não há uma grande potência socialista, comunista ou, muito menos, anarquista à ponto de dividir o mundo, como se iniciou na Rússia e terminou com a União Soviética. O mundo atual é adepto do capitalismo e às ideologias neoliberais. A grande mídia em parceria com as multinacionais engolem e não deixam espaço para tais mídias alternativas.

    Matheus Guimarães, Turma 3C

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  15. A Imprensa sempre foi e permanecerá sendo um dos mais importantes e mais utilizados meios de passagem de opinião, ajudando na construção do pensamento próprio de cada leitor. Em paralelo com os dias atuais, a mídia Anarquista buscava ¨divulgar as ideias revolucionárias vindas da Europa¨, ¨espalhar aos cidadãos do Brasil os mal feitos da burguesia contra o operariado¨.
    O principal método de comunicação utilizado na época era o jornal, que normalmente dependia de ajuda dos leitores, por meio de doações, a fim de sustentar-se. O maior problema encontrado neste meio é a dificuldade de uma grande dissipação entre o povo, já que não se tinha dinheiro para a impressão de grandes números de exemplares e esta não era uma mídia muito popular dentre a população brasileira.
    Com o crescimento da utilização de tecnologias, principalmente de comunicação, houve um grande aumento na facilidade de compartilhamento de idéias, ideais e notícias. Sites como Facebook, Twitter, fórums da internet e blogs são utilizados para compartilhar mensagens em círculos sociais que contenham ideais parecidos.
    Um exemplo de mídia online anarquista é o jornal Passa Palavra (http://passapalavra.info/), onde procuram ¨construir um espaço comunicacional que contribua para a‭ ‬articulação e a‭ ‬unificação prática das lutas sociais¨ (http://passapalavra.info/2009/02/12), por meio de notícias, vídeos, áudios, entre outros métodos comunicativos.

    Thiago Mendonça - 3C

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  16. Atualmente, com os jornais e televisão sendo controlados em sua maioria pelas grandes empresas midiáticas, que muitas vezes se juntam, formando assim um conglomerado controlando meios difusores de informação, seria muito difícil a criação de jornais anarquistas exatamente como no século XIX. Porém, no mundo globalizado e que estamos vivendo há muitos meios possíveis para expressar livremente a opinião, as redes sociais, apesar de em alguns países serem extremamente restritas ou ate proibido o seu uso, são um veículo de informação muito valioso para expor o que a mídia não se importa em divulgar, por não atender a seus interesses. Então, a existência de uma imprensa independente ou veículos como os jornais anarquistas do início do século XX pode sim ser vista em nosso país nos dias atuais, diante do grande uso da internet para difundir os pensamentos e opiniões de insatisfação com o governo. Podemos ver isso nas manifestações de junho de 2013, onde a maioria dos encontros e eventos foram marcados pelo Facebook ou Twitter, e houve a transmissão ao vivo de vários movimentos, através de canais online, uma mídia alternativa.


    Alunx 3, turma 3A

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  17. Acredito que seria bem difícil para uma imprensa independente se sustentar, tendo em vista a globalização como um processo em geral oligopolizador e, portanto, excludente. Uma imprensa independente poderia ter um crescimento inicial expressivo, por conta da desigualdade social, que apesar de estar menor, ainda existe. Os cidadãos que estão ou se sentem excluídos da sociedade adeririam a uma imprensa desse tipo pela esperança de terem uma vida melhor e contribuiriam com o seu crescimento e divulgação. Entretanto, após um rápido crescimento, essa imprensa começaria a ser vista como uma ameaça para a manutenção do regime capitalista pela grande mídia. Assim, esta, por conta da forte influência que possui, convenceria grande parte da população de que tal veículo poderia ser perigoso para a sociedade de alguma forma, fazendo com que ele, provavelmente deixasse de existir ou no máximo se mantivesse para um público pequeno e que, pela pouca influência, acabaria perdendo sua função paulatinamente.

    Eduardo Cavalcanti T: 3B

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  18. Acredito que a criação de um conteúdo independente e feito sem financiamento não seria um problema, considerando a abrangente capacidade de produzir informação, porém, o trabalho de se alcançar um vasto público e manter a sua atenção em mundo enfeitado e cheio de alegorias que retiram a atenção muito facilmente dos possíveis leitores seria uma tarefa extremamente difícil.
    Além disso, levantar uma bandeira que defende algo diferente da bipolaridade de comunismo-capitalismo se tornou algo quase inimaginável. A produção de um jornal com frente anarquista ou com cunho inovador não teria caminho fácil na sua difusão pelo público e, mesmo que conseguisse um certo espaço, acredito que logo seriam levantadas críticas contra ele e buscariam fechá-lo.
    Pode-se concluir então, que muito dificilmente esses veículos de informação teriam grandes aparições e influências sobre a opinião pública e, assim, sobre as decisões políticas. A partir disso, vale a reflexão sobre as liberdades de imprensa e se realmente todas as vozes são ouvidas nos jornais e televisões, ou se necessitamos de um controle sobre aqueles que utilizam a função tão nobre do jornalismo para benefícios próprios.

    Caio Bosco - 3A

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  19. Diferentemente do que havia antigamente, hoje, pela complexidade das relações econômicas e de poder que representam os mais variados interesses, é muito pouco provável que possa existir uma imprensa independente. Tudo parece girar em torno de um objetivo maior que é a maximização dos lucros. Mesmo quando uma mídia revela um escândalo, o faz muito mais para derrubar quem está no poder, do que pensando de fato no bem estar da coletividade. Ao mesmo tempo como hoje as tecnologias avançaram e existem diversas formas de se manifestar individualmente, é possível veicular uma ideia desinteressada e independente, mas com pouca probabilidade de ter um grande alcance.
    Luísa Desgranges 3a

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  20. Atualmente, existem alguns meios de comunicações anarquistas, ainda que pequenos se comparados com a grande mídia. A internet é o principal da imprensa livre de se expressar , principalmente em blogs,pois é o meio mais fácil de alguém publicar suas opiniões, já que é o mais livre; não é controlado por grupos, como os jornais ou emissoras de rádio e televisão. Porém, o alcance que esses meios de comunicação anarquista tem são bem menores que os da grande mídia, já que é praticamente impossível eles conseguirem algum espaço nos principais canais de comunicação, mais acessíveis,como o rádio. Portanto, ainda é possível que existam meios de comunicação anarquistas, porém, bem pequenos que eles usem principalmente a internet.
    Gabriel Mendes 3B

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  21. Seria sim viável a veiculação de um jornal de cunho Anarquista.De acordo com a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL .Art. 5º
    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; A criação de um jornal cujo seu conteúdo não corresponde ao modelo vigente de governo seria possível. No entanto, esse jornal se estabeleceria em um cenário de imprensa oligopolizado, já que poucas empresas controlam grande parte do que circula no país. Possivelmente encontrariam dificuldades para atingir a grande parte da população,através de jornais impressos, a medida que este meio está menos popular mediante ao advento de novas tecnologias como: a internet. Logo, em um cenário de mundo globalizado onde a demanda por informação ocorre de maneira muito rápida, o ideal é a veiculação dessas ideais através de canais populares na internet como: redes sociais , blogs ou mesmo jornais virtuais.Ademais, custo para a criação e perpetuação do jornal seria reduzido, sendo assim melhor viabilizado . Além disso , o meio-ambiente seria preservado , já que não se faria necessário a geração de mais impacto com o desmatamento da vegetação , emissão de combustíveis fosseis para transporte,construção/reforma da sede e distribuição do jornal .
    Julia Guerra , 3B

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  22. Com o advento da internet no século XXI, a sociedade contemporânea possui amplo acesso à diversos tipos de conteúdo. Em um meio onde o indivíduo possui liberdade de exprimir,questionar e debater idéias e opiniões (ações estas garantidas pela lei do Marco Civil da Internet), temos uma enorme democratização dos meios de comunicação. Logo, há bastante espaço para uma imprensa independente de diferentes linhas ideológicas que, por deixarem de produzir o jornal impresso e não possuírem gastos para a circulação do mesmo, conseguem cada vez mais competir com as grandes corporações multinacionais de mídia. Exemplos esses são as inúmeras páginas no facebook, blogs e vlogs que possuem milhares de visitações/visualizações por dia.
    Ivens, 3B



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